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COM O CORAÇÃO NAS MÃOS – HIPERTENSÃO

COM O CORAÇÃO NAS MÃOS – HIPERTENSÃO

COM O CORAÇÃO NAS MÃOS HIPERTENSÃO

A herança genética, no entanto, pode vir a não se manifestar caso sejam adotados hábitos saudáveis.

Nada é mais pernicioso à saúde do coração que a hipertensão – uma pressão arterial acima dos padrões normais.
Medi-la significa determinar o impacto do fluxo de sangue sobre as artérias.
A pressão é máxima quando o músculo cardíaco se contrai e bombeia sangue para o resto do organismo e é mínima entre um batimento e outro, no momento em que o coração relaxa.
A pressão ideal é uma máxima de 12 e uma mínima de 8 (os números referem-se ao marcador de mililitros de mercúrio do aparelho que o médico coloca no seu braço numa consulta).
Quando ela alcança 14 por 9 ou mais, o diagnóstico é de hipertensão ou seja, o sangue está circulando com uma velocidade e uma força além das que seriam recomendáveis.
 
Por que isso causa danos?
Imagine uma estrada em que veículos pesados trafegam em velocidade acima da permitida. É natural que o asfalto não resista. O sinal mais visível desse desgaste são os buracos que surgem na pista.
Pois bem, o mesmo acontece com as artérias de um hipertenso. Submetidas a impacto muito grande, as paredes arteriais sofrem uma erosão que resulta na formação de sulcos. Está aberto, dessa maneira, o caminho para o depósito de gorduras que causam infarto.
A hipertensão também pode arrebentar uma artéria – a isso se dá o nome de derrame ou tecnicamente falando de acidente vascular.
Os hipertensos brasileiros somam cerca de 18 milhões de pessoas. Um terço não sabe que está doente. Outro terço sabe, mas não se trata.
Mais um dado dramático: no Brasil, a medição da pressão arterial é adotada como rotina em apenas 30% das consultas. Ainda assim, de cada dez aparelhos em uso, seis estão descalibrados – o que induz a erro de diagnóstico.
A hipertensão tem um forte componente hereditário.
A herança genética, no entanto, pode vir a não se manifestar caso sejam adotados hábitos saudáveis.
Um deles é não exagerar no consumo de sal. Poucos povos adoram tanto um saleiro quanto o brasileiro. O consumo nacional per capita chega a absurdos 12 gramas diários. De acordo com o estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), essa quantidade não deveria ultrapassar os 2 gramas.
Sal em excesso retém líquido e, conseqüentemente, aumenta o volume de sangue nas artérias. Com isso, a pressão sobe.
Domar o stress também é vital – a tensão e a ansiedade intensificam a produção de substâncias que danificam as artérias.
Fonte Fonte: VEJA Sua Saúde – 28/3/2001.

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